quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Poesia: Mulher - Ilsa da Luz Barbosa

Você que busca no dia a dia sua
independência, sua liberdade, sua
identidade própria;

Você que luta profissional e
emocionalmente, para ser
valorizada e compreendida;

Você que a cada momento tenta ser a
companheira, a amiga, a "rainha do lar";

Você que batalha incansavelmente por seus
próprios direitos e também por um mundo
mais justo e por uma sociedade sem
violências;

Você que resiste aos sarcasmos daqueles
que a chamam de, pejorativamente, de
feminista liberal e que já ocupa um
espaço na fábrica, na escola, na
empresa e na política;

Você, eu, nós que temos a capacidade de
gerar outro ser, temos também o dever de
gerar alternativas para que a nossa Ação
criadora, realmente ajude outras
mulheres a conquistarem
a liberdade de Ser...

Música: Mulher - Erasmo Carlos

Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas

Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça

Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito
O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher

Mulher, mulher
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção

Mulher, mulher
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um dez
Sou forte mas não chego aos seus pés

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A Mulher e a Sociedade

Século 20 foi marcado por virada na história da mulher

Em cem anos, papel das mulheres na família e na sociedade mudou completamente.
Oito de março é dia de lutar pela igualdade de direitos e emancipação.


O século 20 foi, sem dúvida, a grande virada na história da mulher. Ao longo de cem anos, o papel das mulheres na família e na sociedade mudou completamente. O "Jornal Hoje" preparou uma linha no tempo, com grandes mulheres que marcaram época.
Mais do que alas, elas abriram uma nova página na história. A primeira música feita especialmente para o carnaval foi composta por uma mulher: Chiquinha Gonzaga. Assim, terminava o século 19 e nascia a mulher moderna.
Na 1ª Grande Guerra, os homens ficaram no front e elas, à frente de outra batalha: tocar a vida em suas casas. Saíram os saiões e chapelões e entrou a maquiagem carregada de caras e bocas.



Começaram os anos loucos. Antes mesmo da Semana de Arte Moderna, Anita Malfatti escandalizou o Brasil com uma pintura leve, sem amarras. Depois apareceu Tarsila do Amaral, com fome de quebrar padrões e marcar uma época de incertezas.


Novos contornos

O governo de Getúlio Vargas estendeu à mulher o direito de votar. Mas, na prática, o voto feminino mas, na prática, só valeu mesmo em 1945.
Carlota Pereira de Queirós, a primeira deputada, garante à mulher o mesmo salário do homem. A bióloga e feminina Berta Lutz consegue aprovar a lei de três meses de licença-maternidade.
O perfil feminino ganha novos contornos e o quadril da mulher brasileira aparece. Duas polegadas a mais tiram de Marta Rocha o título de Miss Universo. Já a tenista Maria Esther Bueno é descoberta pelo mundo, ganhando títulos.
Sutiãs foram queimados em praça pública, marcando uma revolução pelos direitos iguais. Não era apenas uma questão de estilo. "O que estava por trás desse simbolismo era realmente o direito de nós usufruirmos o nosso corpo, o corpo é nosso e vamos decidir o que acontece com ele", diz Eva Blay, professora da USP.


Mudança na moda

No começo da década seguinte, a família do futuro começa a ser desenhada. A ciência coloca em uma pílula a opção de engravidar. E, numa ironia do destino, a prática do futebol feminino é oficialmente proibida por aqui.
A rebelião da moda e do corpo dobra as esquinas de Londres e as moças colocam as perninhas de fora. No Brasil, uma nova roupa foi inventada para receber a primeira mulher, em 80 anos, a ganhar um lugar na Academia Brasileira de Letras.
No mesmo ano em que Rachel de Queiroz entrou para a história, outro tabu foi derrubado. NA TV e nas ruas, o Brasil denunciou a violência contra a mulher. E Fafá de Belém, uma mulher, puxou o coro pelas eleições diretas.
O país mudou e escreveu na Constituição: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Pelo menos no papel. Na política. elas conquistaram prefeituras, governos. Os partidos são obrigados a ter, no mínimo, 20% de mulheres em suas chapas. Doze anos depois, as barreiras continuam e poucas se elegem.


Inspiração

A história dos melhores dias, dos grandes momentos pode inspirar outras mulheres a encarar novos desafios.

Oito de março não é apenas um dia para as mulheres receberem flores. É um dia de luta pela igualdade de direitos, de deveres e pela emancipação da mulher em todos os sentidos.


http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL342776-5598,00-SECULO+FOI+MARCADO+POR+VIRADA+NA+HISTORIA+DA+MULHER.html

Contra assédio, cidade no México introduz táxi cor-de-rosa para mulheres

Frota que começou a circular em Puebla terá motoristas femininas.


Para evitar assédio, Índia cria trens exclusivos para mulheres

A cidade mexicana de Puebla, localizada a 130 quilômetros da capital, inaugurou nesta semana uma frota exclusiva de táxi para mulheres como forma de evitar assédios.

Chamados de "Pink Taxi" (Táxi Rosa), os veículos pintados de cor-de-rosa são dirigidos por mulheres e voltados para uma clientela feminina.

Os 35 veículos circularão 24 horas por dia e têm como público-alvo donas de casas, jovens universitárias e mulheres da terceira idade, que podem solicitar o serviço por celular.

"Este sistema surge em razão da necessidade de contar com um transporte inovador e seguro para as mulheres. Em outros lugares do mundo vem funcionando com grande sucesso e agora Puebla será pioneira no transporte exclusivo para mulheres na América Latina", explicou o Secretario de Comunicações e Transporte do Governo de Puebla, Valentín Meneses Rojas.

Segundo Sandra Montalvo, diretora do Instituto Municipal da Mulher, há um grande número de queixas de roubos e abusos sexuais não só nos táxis, mas em outros meios de transporte público. "Nossa ideia é, em breve, lançar os ônibus exclusivos."


Especialização

Para impulsionar a iniciativa dos táxis para mulheres, a prefeitura da cidade se uniu à iniciativa privada, regulamentando os carros e oferecendo capacitação a 70 motoristas contratadas.

As taxistas licenciadas passaram por exames clínicos, psicológicos, teóricos e de condução.

Sandra Montalvo rebate as críticas ao novo sistema, que geralmente apontam que a ação é "sexista".

"A ONU e todos os tratados internacionais sobre igualdade de gêneros permitem estas ações discriminatórias que têm por objetivo ajudar a reduzir a brecha entre homens e mulheres que ainda existe. São as chamadas ações afirmativas".

E preventivas. Puebla quer evitar o cenário que vive hoje a capital do país. Na Cidade do México, não são raros os casos de violação em táxis. Somente entre janeiro a agosto deste ano, 25 taxistas haviam sido detidos por abusos. Segundo a Procuradoria do Distrito Federal, a incidência é de seis a oito ataques por mês.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1333743-5602,00-CONTRA+ASSEDIO+CIDADE+NO+MEXICO+INTRODUZ+TAXI+CORDEROSA+PARA+MULHERES.html

Táxi cor-de-rosa para as mulheres


UNICEF: IGUALDADE DE GÊNERO PROMOVE O BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS

Nações Unidas, 10 dez (EFE).- A igualdade de gênero, sobretudo na tomada de decisões nas esferas familiar, de trabalho e política, é essencial para um maior desenvolvimento e bem-estar das crianças no mundo todo, disse hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O estudo, intitulado "O estado das crianças do mundo 2007", foi apresentado hoje na sede central da ONU em Nova York.
Segundo o relatório, a eliminação da discriminação por razões de gênero não é apenas um imperativo moral, como também algo crucial para o progresso humano e o desenvolvimento sustentável, e produz "um duplo dividendo", pois beneficia tanto as mulheres como as crianças.
"A igualdade de gênero e o bem-estar da infância são intrinsecamente ligados. Quando as mulheres têm o poder de liderar suas vidas plenamente e de forma produtiva, as crianças e suas famílias prosperam", disse Ann Veneman, diretora-executiva do Unicef.
Segundo o Unicef, na região da América Latina e do Caribe uma de cada 160 mulheres corre risco de morrer ao dar à luz, comparado com o nível de uma de cada 4.000 mulheres nos países ricos.
Por outro lado, na África Subsaariana uma de cada quinze mulheres está sujeita a esse risco.
O relatório também aponta que apenas a metade das mulheres participa das decisões familiares em dez dos 30 países em desenvolvimento analisados no estudo.
Em Burkina Fasso, Mali e Nigéria, quase 75% das mulheres entrevistadas dizem que são seus maridos que tomam as decisões sobre questões de saúde e dinheiro. No Sul da Ásia, esse nível é de 41%.
O Unicef afirma que se as mulheres tivessem o mesmo nível de influência nas decisões em suas famílias, haveria 13,4 milhões de crianças subnutridas a menos no Sul da Ásia, e 1,7 milhão a menos na África Subsaariana.
Uma educação igualitária na infância para homens e mulheres também é crucial para o desenvolvimento das crianças, segundo o relatório.
O índice de alfabetização das mulheres adultas em comparação com o dos homens é de 99% na América Latina, de 77% no Oriente Médio e no Norte da África e de 63% na África Central e Ocidental.
As crianças com mães que não foram escolarizadas têm pelo menos duas vezes mais chances de não completar a escola primária do que aquelas com mães que não tiveram acesso à educação básica.
Nos países em desenvolvimento uma de cada cinco meninas não termina a educação primária, e apenas 43% entram para o ensino médio.
As condições de trabalho das mulheres, que representam 40% da população economicamente ativa do mundo, também se refletem no bem-estar de seus filhos.
Nos países industrializados, a renda das mulheres representa 57% da dos homens, enquanto na África Subsaariana essa taxa é de 51%; na América Latina, de 40%, e no Sul da Ásia, de 39%.
O mesmo fenômeno acontece com a propriedade das terras. O Unicef concentra-se no caso da América Latina, onde as mulheres são proprietárias na minoria dos casos.
No Brasil, por exemplo, 11% das terras pertencem a mulheres e 89% a homens.
O estudo aponta que, em países como Argentina, Rússia e Ruanda, foram as mulheres parlamentares que promoveram legislações em favor da saúde e da educação infantil.
Em julho de 2006, as mulheres representavam 17% do total de parlamentares em nível mundial. Diante desse quadro, o Unicef sustenta só em 2068 deve existir uma igualdade de gênero no âmbito político.
O Unicef recomenda o estabelecimento de cotas para a participação da mulher na política, pois já foi demonstrado que, dos 20 países com mais mulheres em seus Parlamentos, 17 adotam esse sistema. EFE

Opinião: Caso da Uniban mostra que falta avançar na igualdade entre gêneros

Instituição chegou a expulsar aluna de minissaia, mas voltou atrás.
'Com a decisão, fica fácil entender a reação dos alunos à roupa dela.'

Um dos impedimentos para uma mulher denunciar um estupro era o fato de geralmente ela ser colocada no papel daquela que provocou esse ato contra si própria. Apesar da dor e da vergonha do momento, a postura daqueles que deveriam protegê-la e ajudá-la era de condenação. Tratavam-na como se tivesse feito algo que provocasse a atitude do agressor.
Provavelmente, muito disso deve ocorrer ainda hoje. Resultado de anos de machismo, onde o homem podia tudo em relação à mulher, por se considerar superior a ela, inclusive de dispor de seu corpo.
Anos de luta levaram a mudanças de visão e comportamento. As mulheres conquistaram um espaço e perceberam que não são inferiores aos homens. Ocupam cargos de destaque, são prefeitas, juízas e presidentes da república. Com o advento da pílula anticoncepcional, dispõem de seu corpo da forma como acham que devem. Nem sempre, é certo, da maneira mais respeitosa que ele merece.
Tivemos avanços. E muitos deles em decorrência do tempo em que estávamos na universidade. Tempo de questionamento, de amadurecimento e de entrada para o mundo adulto. Época em que se pensa no mundo e em como transformá-lo. Onde o preconceito não combina. Muito menos, retroceder em valores já conquistados e necessários para o progresso de uma sociedade.
E não é que fomos pegos de surpresa com o desfecho do caso da estudante de São Bernardo do Campo? Depois de ter sido hostilizada pelos colegas dentro do ambiente universitário, devido a sua vestimenta, a instituição a expulsou. A alegação é que não eram seus trajes o problema, mas sim a sua postura provocativa, como levantar a saia. Para os estudantes que a perseguiram e xingaram, a pena foi uma suspensão.
Mesmo a universidade tendo voltado atrás devido a tanta pressão, fatos assim nos remetem a um tempo em que a mulher não tinha muito valor, apesar de todas as transformações que ocorreram. Em que de vítima de uma agressão, às vezes hedionda, era transformada em culpada. Parece que houve um retrocesso, que é maior por se considerar o lugar onde ocorreu: dentro da universidade.
Se há restrições ao comportamento do aluno, ele deve ser explicitado em regras claras, daquilo que pode e não pode. E não simplesmente arrancar da frente aquilo que os incomoda, que não sabem lidar, sem o mínimo de reflexão. Têm que dar aos alunos a chance de se adequarem ao ambiente escolar.
Se a faculdade preza tanto pela ordem e os bons costumes, por que só a estudante foi expulsa? Por ser mulher? Com sua atitude, deixou explícito que usar roupa curta não pode, mas que perseguir e ameaçar uma colega pode um pouco.

Igualdade entre os gêneros

Alguns têm reclamado do quanto está sendo discutido esse assunto, que estão dando bastante espaço para essa garota. A questão não é a garota em si, mas o que a situação tem deixado explícito: que temos muito ainda que avançar na igualdade entre os gêneros.
E que as instituições de ensino superior que formam profissionais e, portanto, multiplicadores de um modo de pensar e de se comportar, têm longa estrada a percorrer até o amadurecimento, necessitando, sim, da intervenção de uma instância superior como o MEC.
Com a atitude da universidade, fica fácil compreender a reação dos alunos à vestimenta da garota. Esperemos que daqui a um tempo todos possam colher os bons frutos dessa situação, em que a mulher não precise voltar a esconder as injustiças que vive.


(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)


http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1375571-5604,00-OPINIAO+CASO+DA+UNIBAN+MOSTRA+QUE+FALTA+AVANCAR+NA+IGUALDADE+ENTRE+GENEROS.html

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

"A Mulher no Poder"



Este texto tem por objetivo apresentar a condição da mulher na sociedade brasileira. A mulher brasileira tem alcançado aos poucos seu espaço na sociedade. Durante muito tempo sofreu com discriminações e preconceitos, que hoje ela consegue superar.
O século XXI poedemos dizer que e o século das mulheres, pois a mulher exerce várias atividades, que antes não podiam. Hoje a mulher pode trabalhar em setores que antigamente só trabalhavam homens, por exemplo, a profissão de caminhoneiro, hoje existem inúmeras mulheres que são caminhoneiras e não sofrem preconceitos nas estradas.
Ainda existe a resistência de algumas pessoas em relação a mulher, porque essas pessoas ainda acreditam que a mulher é um sexo frágil e não pode desfrutar dos mesmos direitos do homem.
Apesar disso, algumas mulheres ainda trabalham em dois empregos e deixam seus maridos tomando conta dos filhos e da casa.
Isso acontece porque a mulher está cada vez mais independente. Pois as mulheres são tão independentes que não precisam de seus maridos para sustentar seus filhos, muitas das vezes, podemos ver a mãe fazendo dois papéis dentro de sua casa.
Podemos dizer que a mulher está mostrando que pode ser mais do que o homem, que só sabe dizer que a mulher só serve para o trabalho de dona de casa, pois nós estamos mostrando que não é assim, estamos conquistando o nosso respeito em setores de trabalho.


Autora: Odete Cristina
Escola Estadual Olavo Bilac
Série: 1ºA3

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Igualdade de Gênero



Apesar de vivermos em um mundo moderno, há coisas que acompanham o ser humano desde o início da humanidade. A figura do homem por exemplo. Por muito tempo a sociedade foi machista. Hoje a humanidade está encontrando um rumo, e consegue enxergar que a mulher não é o sexo frágil.
Nos dias atuais, a mulher tem encontrado seu espaço, apesar do preconceito, que ainda é grande. Não podemos negar que existem diferenças físicas entre o homem e a mulher, afinal são dois gêneros diferentes. Mais precisamos reconhecer o papel de cada um na sociedade moderna.
A mulher tem contribuído muito para o avanço da humanidade. Não podemos negar isso. A desigualdade e o preconceito retardam esse avanço social.
Vivemos num mundo em que homens e mulheres tem oportunidades iguais. O desenvolvimento da sociedade depende da igualdade dos gêneros. Precisamos nos adequar às mudanças para vivermos num mundo melhor.


Autora: Daniele Marchito
Escola Estadual Olavo Bilac
Série: 1ºA3

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Importância da Mulher na Sociedade



Este texto tem por objetivo apresentar a importância da Mulher na sociedade.
Enfrentando diversas discriminações e adaptações como cuidar de casa e da família, a mulher conseguiu superar suas dificuldades e ainda administrar seu tempo a favor de suas atividades. A mulher ainda é alvo de grande discriminação por aqueles que ainda acreditam que "lugar de mulher é no fogão" e por isso enfrenta o grande desafio de mostrar que apesar de frágil é ainda forte, ousada e firme na tomada de decisões.
A mulher tem marcado nas últimas décadas mostrando que competência no trabalho é também um grande marco feminino. Apesar de ser vista como sexo frágil, ela tem se mostrado forte o bastante para encarar os desafios propostos pelo mercado de trabalho com convicção e disposição.
A igualdade entre os sexos é um conceito que define a busca da igualdade entre os membros dos dois gêneros, homens e mulheres, derivado de uma crença numa injustiça, existente em diversas formas de desigualdade entre os sexos.
A igualdade entre homens e mulheres é um direito funbdamental, que está relacionada aos direitos humanos e, especialmente aos direitos da Mulher.


Autora: Elisa Fortunato
Escola Estadual Olavo Bilac
Série: 1ºA3

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A evolução da mulher


Esse texto tem por objetivo apresentar a condição da mulher na sociedade.
Ainda bem que os tempos mudaram. As mulheres hoje, sabem de seus direitos e, unidas procuram sempre mostrar à sociedade, o verdadeiro benefício de sua partipação em todos os setores. A sociedade aos poucos está se conscientizando do papel importante da mulher na construção do mundo.
É visível a história de luta e de conquista das mulheres em todo processo histórico da sociedade. Observamos a discriminação não só por gênero, mas também por classe social.
Apesar de todos esses problemas enfrentados pelas mulheres, hoje passamos por uma revolução silenciosa, que podem ser vista em qualquer lugar, como faculdade por exemplo. As mulheres além de ser a maioria são pontuais e muito mais disciplinadas para estudar. Se as coisas continuarem assim, certamente teremos um futuro de muita conquistas.

Autora: Rosilene Marques Teixeira
Escola Estadual Olavo Bilac
Série: 1ºA3

o Brasil e a mulher


Este texto tem por objetivo apresentar como a sociedade brasileira reage diante das diferenças entre homens e mulheres.O Brasil é visto por muitos como um país onde não existem diferenças.Mas na verdade não é isso que acontece.
Apesar da mulher está conseguindo mudar seu papel na sociedade,ela ainda é vítima de muito preconceito.Se uma mulher hoje exerce uma profissão que antigamente era exercida somente por homens,concerteza irá sofrer muito com as recriminações para depois receber o respeito naquela profissão.
A mulher sempre foi vista pela sociedade como um ser inferior aos homens e por muito tempo aceitou essa condição imposta pela sociedade. Mas até que um despertar de consciência fez com que a mulher lutasse por seu direito,não aceitando mais ser vista pela sociedade como um ser inferior.
A luta pelos direitos da mulher não foi fácil.No Brasil para que houvesse a Lei Maria da Penha,foi preciso que Maria da Penha quase morresse de tanto apanhar para de seu marido para que ele fosse preso e condenado. E ainda existem inúmeros casos no Brasil de agressão a mulher,por parte de seus maridos.Muitas mulheres não denunciam o agressor por ficarem com medo de serem agredidas novamente.
No Brasil existe uma sociedade muito julgadora,onde não aceita nada que é diferente,julgam uma pessoa sem saber no fundo quem ela é.Os brasileiros precisam ter uma postura diferente diante das mulheres e aceitar que a mulher mudou seu comportamento e seu jeito de pensar e que todo dia busca o RESPEITO DA SOCIEDADE!



Autora: ROGÉRIA IVO DE OLIVEIRA
Escola Estadual Olavo Bilac
Série:1ºA3

terça-feira, 24 de novembro de 2009

a imagem da mulher na sociedade



No período colonial, a mulher era tida como uma propriedade (assim como os escravos). Primeiro propriedade do pai, que arranjava o casamento da filha, como se fosse uma transação comercial; e depois do marido, que esperava que a esposa fosse uma boa dona-de-casa, boa parideira e mãe, sendo-lhe dispensável conhecimento e cultura, para que a mesma não contestasse a condição de submissão exigida por ele.



Uma das grandes conquistas femininas da história do Brasil é o direito de votar, pois até 1932 era prerrogativa apenas dos homens. Como símbolo desta conquista destaca-se Carlota Queiroz, a primeira Parlamentar eleita em 1935. Outra vitória deu-se com a criação da lei do divórcio, representando para muitas mulheres sua ?carta de alforria?, pois a partir daí, estavam livres para reescreverem sua história, agora como senhoras de seus destinos.




Deve-se observar que apesar de consideráveis mudanças comportamentais da sociedade, ainda prevalece os costumes machistas e discriminatórios. Pais e mães são responsáveis pela educação de seus filhos, podendo influenciar positiva ou negativamente. Com pequenas iniciativas, como por exemplo, ensinar que os trabalhos domésticos são responsabilidade de todos, e mostrar que homens e mulheres são iguais em direitos, independente de raça e credo, pode fazer sua parte para uma sociedade melhor.



No campo do trabalho, houve muitos avanços, principalmente com a criação de leis de proteção e incentivo ao trabalho da mulher. Entretanto, restam muitas barreiras a serem derrubadas. Mulheres que exercem os mesmos cargos de homens ganham menos e suas qualificações são pouco reconhecidas, pois seus salários são vistos como complemento na renda familiar. E para chegar a um cargo de chefia é exigida muito mais do que um homem. A mulher enfrenta muitas dificuldades no ingresso ao mercado de trabalho, uma vez que, além da qualificação técnica, ainda exigem beleza (transcrita nos anúncios de emprego como ?Boa aparência?).



Apesar de todos esses problemas enfrentados pelas mulheres, hoje passamos por uma revolução silenciosa, que pode ser vista nas faculdades. Em todos os cursos de graduação, especialização, doutorado e pós-doutorado, têm uma predominância do sexo feminino. As mulheres além de ser maioria, são também as mais assíduas, pontuais e muito mais disciplinadas para estudar. Se as coisas continuarem assim, certamente teremos um futuro de muitas conquistas e vitórias para ambos os sexos

Mulheres têm papel importante nas mudanças da sociedade brasileira

Mulheres têm papel importante nas mudanças da sociedade brasileira
Sociedade está envelhecendo, mas é boa notícia. A cada nova pesquisa, o Brasil aparece com uma nova cara.

O Brasil já foi um país do futuro, um país de jovens. Mudou. Está maduro, caminhando depressa para o envelhecimento e isso é boa notícia.

Hoje, 21 milhões de brasileiros são o que se convencionou chamar de idosos. Mas esses novos velhos deixaram de lado as convenções há muito tempo. É o que o Bom Dia vai mostrar, ao longo desta semana, em mais uma série especial: o Brasil com mais de 60. As mulheres têm um papel importante nessa transformação.

Tainá é uma brasileira recém-nascida. Saudável, forte, veio ao mundo com pouco mais de três quilos. “Meu grande sonho é que ela seja alguém na vida, estude”, diz a mãe de Tainá, Lessandra Alves.

Tainá é parte de uma transformação. No Brasil de hoje, as pessoas vivem mais. Na última década, a população cresceu 21%. Mas o número de pessoas com mais de 60 anos cresceu o dobro. O grupo com mais de 80 anos subiu ainda mais. Nos últimos 40 anos, a cada nova pesquisa, o Brasil aparece com uma nova cara.

De volta aos anos 1960, um outro país. Éramos 66 milhões de brasileiros. Quem nasceu nesta década, diziam as estatísticas, viveria no máximo até os 54,6 anos. Bebês como Tainá vão chegar aos 72 anos, pelo menos. Para os meninos, a expectativa cai 7,5 anos, principalmente por causa de mortes violentas - no trânsito ou no crime.

“O Brasil está deixando de ser um país de jovens e a população está envelhecendo. Isso se deve, em primeiro lugar, porque a partir dos anos 70 as mulheres estão tendo menos e menos filhos”, explica a pesquisadora do IPEA Ana Amélia Camarano.

Mudou a cabeça da mulher, mudaram as estatísticas.

“As mulheres passaram a se casar mais tarde, ou a estabelecer uma relação estável mais tarde, por volta dos 28 anos. Querem investir na sua carreira. Querem primeiro ganhar uma estabilidade para depois pensarem na maternidade”, destaca a psiquiatra Carmita Abdo.

Quem tem filhos, tem poucos. A taxa de natalidade caiu de 6,3 filhos por mulher em 1960 para menos de dois filhos. Em números de 2008, 1,89 filho por mulher. Tão importante quando o menor número de nascimentos foi a queda na mortalidade infantil. De 124 por mil crianças nascidas, para 23,5 por mil, em 2008.
O saneamento básico ainda precisa ser ampliado, mas já fez a diferença. As condições de moradia também. Por último, os avanços na saúde, que começam com a vacinação em massa das crianças e os novos tratamentos.

“Quando nós comparamos o ar, a água, a comida do início do século para agora, obviamente, as condições são muito melhores. As novas doenças hoje em dia são atacadas com maior rapidez, o que permite esse alongamento do tempo de vida”, compara o diretor-geral da UnaTI/UERJ Renato Veras.

Essa soma de fatores leva ao que se costuma chamar de envelhecimento. É uma boa notícia. Até porque a vida mudou, os tempos mudaram. Agora é o tempo dos novos velhos.

“Eu digo que a gente não está envelhecendo. Nós estamos rejuvenescendo. A população está envelhecendo, a sociedade, mas as pessoas estão rejuvenescendo. Você chega aos 60 anos, hoje se convencionou que é idoso, mas em plena condição de saúde, com condições cognitivas. Você pode ainda ter um tempo produtivo pela frente”, explica a pesquisadora do IPEA Ana Amélia Camarano.

“Faço consultoria na área de relações públicas, faço seminários, estou sempre em atividade”, enumera um senhor.

“Se parar, enferruja. É igual a um carro. Você coloca na garagem, no dia que vai tirar está sem bateria”, compara um homem.

O problema do Brasil é que muita gente se aposentou cedo. O afastamento precoce de tantas pessoas vai pesar por muito tempo nas contas públicas. Daqui para frente, haverá menos trabalhadores para pagar a Previdência e cada vez mais gente recebendo.

Basta olhar para a nossa pirâmide etária. A previsão é de que a população pare de crescer em 2030 ou antes. Em 2050, 20% da população brasileira vão estar acima de 60 anos.

Segundo o IBGE, a proporção pode ser ainda maior. Em quatro décadas, os idosos representariam 29% da população. Menos jovens, mais velhos e um sistema de Previdência em colapso.

“A cada ano que passa são mais de 650 mil idosos que entram na nossa pirâmide populacional”, alerta o diretor-geral da UnaTI/UERJ Renato Veras.

O Brasil com mais de 60 anos tem tantos novos desafios, que a nossa equipe saiu aqui da redação e foi às ruas, em diversas partes do país.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O dia internacional da mulher

O Dia Internacional da Mulher foi instituído em 1911. A data foi escolhida pela UNESCO-Organização Mundial para a Educação, Ciência e Cultura - para lembrar uma manifestação organizada de centenas de operárias que reivindicavam o direito à licença-maternidade, a redução da jornada de trabalho e salários iguais aos dos homens, em 08 de março de 1857, quando morreram queimadas 129 mulheres em uma fábrica têxtil de Nova Iorque.

No dia 8 de Março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher e símbolo da emancipação feminina. E nessa ocasião, as mulheres, namoradas, mães, avós e amigas são presenteadas com um ramo de flor de mimosa pelos seus amigos, filhos, maridos, namorados e netos. Essa data é a ocasião ideal para as manifestações "femininas", conferências e encontros para trazer à atenção do público os próprios direitos.
Nem todos sabem, mas o dia 8 de Março é uma data escolhida pelos movimentos feministas que retorna à 1929. Em Nova Iorque, durante um incêndio em uma fábrica de tecidos, as operárias morreram sufocadas porque as saídas de emergência estavam bloqueadas pelo lado de fora.